domingo, 21 de outubro de 2012

O cabelo dos desenhos de moda e a técnica de frotagem no jeans

 
Pintei o cabelo tentando criar um efeito de luzes. Para isso, basta fazer os traços dos fios do cabelo alternando caneta gel dourada, caneta gel branca e caneta de nanquim para dar o efeito dos fios marcados e pintar suavemente a raiz e as pontas com lápis de cor amarelo.  
Já quanto à técnica de FROTAGEM no jeans, basta ANTES de pintar a roupa na cor desejada (jeans azul ou preto) colocar por baixo da folha um pedaço de papel ondulado e pintar por cima. Caso não tenha papel ondulado, o suporte pode ser um recorte daquelas capas plásticas que usam para encapar apostilas, o efeito é até melhor. Veja a calça que pintei acima, foi com um recorte de capa plástica por baixo do desenho. depois disso, pinte mais forte para fazer o sombreamento nas extremidades do desenho e nas partes marcadas. Por último, passe a borracha HORIZONTALMENTE  no centro das pernas várias vezes, como se estivesse desenhando pequenos traços com a borracha. Pronto, o efeito jeans velho foi feito. Espero que tenham gostado...gostei do meu, ficou legal, não?! Rsrsrsrsrs

DETALHE EM TULE

 
O detalhe em tule sobre as longas mangas do vestido deu charme e estilo ao vestido de festa.

Para dar o efeito de tule no seu desenho de moda, primeiro pinte a pele ou a roupa e depois faça os tracinhos transpassados por cima, com caneta de nanquim. Os tracinhos devem acompanhar o movimento do corpo e da roupa. O  efeito é ótimo!

Desenho com fundo colorido (colagem)



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

LINGERIE EM ESPARTILHO

 

CORSET
História

Historicamente, o espartilho ou corset surgiu na moda no século XVI e era usado como um apoio que permitia uma modelação exata do corpo. Constitui um colete com laços que tem como objetivo reduzir o volume na zona da cintura e dar delicadeza e distinção ao corpo. Geralmente, a intenção era atingir a elegância de uma forma fina e com uma silhueta da moda. O espartilho normalmente tem corselete, que é um arnês para a parte do corpo acima da cintura. Tinha de ser bem inflexível e sólido, características principais do corset para reduzir a cintura, e manter o busto elevado e apertado.

O corset não mudou tanto entre a renascença e o rococó; a cintura veio um pouco mais abaixo, com incisões de alguns centímetros permitindo que acompanhasse a curva do quadril e dando maior conforto; as alças foram ficando mais comuns e o busto mais baixo, delineando formas mais arredondadas.

Apesar da imediata associação com as minúsculas cinturas vitorianas, o corset data de muito antes. Desde que apareceu na história da moda, no século XVI, esta vestimenta tem sido usada como suporte e controle para as formas naturais do corpo.

Meu desenho de Lingerie no modelo corset (espartilho) 
 

Entre a Antiguidade e a Idade Média, o suporte ao busto e à cintura era geralmente feito com faixas de tecido, quando era feito. Nos séculos XIII e XIV, amarrações e materiais mais rígidos incorporados às próprias vestes ajudavam a moldar o corpo numa forma esguia. Essa ideia evoluiria para o kirtle, um tipo de colete engomado e/ou reforçado com cordas (como barbatanas), amarrado na frente. Eventualmente, o kirtle se mudaria para dentro das roupas. Mais tarde, a ideia de “vestido” seria enfim separada em corpete e saia, permitindo que o corpete fosse justo e retilíneo, enquanto a saia poderia ser absurdamente volumosa com a ajuda de anáguas engomadas e crinolinas.

Para manter a forma esguia e cônica sob o corpete é que seria introduzido o que se chamaria, dependendo da época ou região, payre of bodies, corps, ou vasquina, entre outros nomes; um corpete reforçado e rígido usado como roupa de baixo, que hoje chamamos de espartilho ou corset. A rigidez era o principal atributo do corset. A redução da cintura era mínima, mas o busto era erguido e pressionado, e as costas mantidas numa postura reta e distinta. Tal rigidez era alcançada com tecido pesadamente engomado, couro, juncos ou cordas engomadas inseridas em canais costurados entre as camadas de tecido. Para manter as formas ainda mais retas, o busk, uma estreita placa de madeira ou marfim, era introduzido na frente, e poderia ser removido.
 

Ao contrário do que muita gente pensa sobre os primeiros espartilhos não eram desconfortáveis e a partir do século XVIII, as formas singelas da mulher voltaram a ser valorizadas. Nos anos 1920 os espartilhos ficaram ainda mais raros devido à cintura reta que se valorizava na época. Nos anos 1950, o new Look de Dior voltou a valorizar a cintura estreita, contudo usava apenas uma cinta de tecido elástico suavemente reforçada. No final dos anos 1970 e os anos 1980, estilistas como Vivienne Westwood e Jean-paul Gaultier excluíram o espartilho e ele acabou se limitando à fantasia e ao fetiche durante o século XX.
 

CORSET: LINHA DO TEMPO
    A imagem abaixo mostra as transformações que o corset passou ao longo de décadas
 
Hoje, o espartilho é usado de muitas maneiras: Em vestidos ou como tops em combinaçoes diversas, como com o jeans, por exemplo. Mas prevalece na lingerie, pois confere sensualidade e beleza ao corpo feminino, sendo, portanto, constante na moda íntima.
 
 
Olha só essa cintura!

 
Bem feminino.
 
 

 



 
 


 
Percebe-se a presença do corset nas lingeries das grandes passarelas. Nesse desenho, criei um modelo de espartilho bem "animado". Vou pintar usando a tendência collor block, por isso a lingerie está bem enfeitada e cheia de detalhes. Abaixo tem algumas imagens que me inspiraram:



Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais da história do espartilho. O texto e as imagens, assim como os desenhos, são partes do meu trabalho (que nunca entreguei, por sinal...rsrsrs) de História da Indumentária, no curso de estilo (SENAI). Virgínia (minha professora), viu? Eu fiz o trabalho...está aqui...publicado e provado...kkkkkkk

DETALHES DA TÉCNICA MISTA



A técnica mista consiste na mistura de técnicas para a produção do desenho de moda. Isso significa que nessa técnica pode-se usar no desenho manual elementos de colagem, tais como adesivos, tecidos e imagens ou estampas de revistas.

 
No desenho acima, usei o desenho manual do croqui, mas todo o look foi feito sobre o tecido.


                       Estampa do tecido (colagem)

 
Nesse, usei o jeans e a renda. Sobre o vestido a estampa (botons) foi feita com papel colado por cima do tecido. O brinco é realmente de pena.

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